Olás. Hoje trouxemos um vídeo que criamos com o estilo Stop Motion. É uma ferramenta bem interessante, o vídeo ficou super legal. É muito fácil criar um vídeo em Stop Motion, precisa somente de um cenário de acordo com o tema que pretende abordar, uma boa câmera fotográfica (pode ser Smartphone mesmo) e um Aplicativo para edição de vídeo. Utilizamos o VideoShow, que pode ser baixado no Play Store do seu Smartphone.
Nosso vídeo fala de inclusão, afinal esta é a intenção do nosso blog. Nós tentamos mostrar que para haver inclusão verdadeira não podemos deixar o deficiente sozinho, ele precisa dos outros, qualquer barreira pode ser vencida quando todos se unem.
Vejam nosso vídeo clicando no link abaixo. Esperamos vocês!!!
Queremos saber a opinião de vocês, façam seus comentários.
Aline Alves, Bruna Larissa, Carla Deysiane e Danielle Dias
O cientista educacional Sugata Mitra aborda um dos maiores problemas da educação -- os melhores professores e escolas não existem onde eles são mais precisos. Em uma série de experimentos na vida real, de Nova Deli à África do Sul e Itália, ele deu acesso supervisionado à internet e computadores para crianças e viu resultados que podem revolucionar a nossa forma de pensar sobre o ensino. Ele levanta questões como a importância do ensino/ aprendizagem de crianças que utilizam essas tecnologias. No post anterior do blog sobre aplicativos e programas, vimos também o quanto a tecnologia vem para dar suporte nesse processo com os deficientes físicos. Por isso, vejo que há uma necessidade que sejam utilizados métodos e experimentos semelhantes a esses feitos por Mitra com esses alunos, disponibilizando os recursos, que irão contribuir na alfabetização e na construção do conhecimento. Já que nem sempre os que apresentam algum tipo de deficiência física, tem seus direitos assistidos, pois muitos ainda são marginalizados, não têm acesso à escola e não possuem professores.
Este é meu mapa conceitual que reúne um conjunto de palavras, baseados no vídeo sobre o experimento de Mitra. Espero que gostem!
Este é meu Mapa Conceitual do vídeo Novo Experimento de Sugata Mitra no Autodidatismo.
O vídeo é bem interessante, dá uma olhada nele também e façam seus comentários.
Sabemos
que deficientes físicos tem uma dificuldade maior para serem alfabetizados.
Muitos têm problemas motores que os impedem de escrever, não só isso, muitos
têm outras deficiências associadas à motora, como dificuldades de fala, visão e
até intelectual.
Pensando
nisso pesquisamos alguns aplicativos e programas que ajudam nessa fase de
alfabetização, bem como no seu dia a dia, pois muitos deles apesar das dificuldades, tem muita facilidade
com a tecnologia. Isso porque são mais fáceis de serem manuseadas e muito
divertidas. Esses aplicativos podem ser usados nas escolas ou em casa por seus
pais.
Eles foram desenvolvidos especificamente para deficientes ou pessoas com alguma dificuldade de aprendizagem. Vejamos alguns:
Que-Fala!
Aplicativo destinado a facilitar a comunicação de
pessoas com deficiências que afetem a fala.
Como
funciona: o aplicativo oferece uma série de ilustrações identificadas por
palavras escritas e em áudio. O usuário seleciona figuras que correspondam
ao que ele quer dizer e pode até montar pequenas frases.
É
bom porque: possibilita que o aluno se comunique diretamente com qualquer
pessoa, sem a necessidade de intermediários. Disponível para Android.
Hércules e Jiló
O software Hércules e Jiló tem
como objetivo ensinar ciências naturais a crianças com necessidades
educativas especiais, mais precisamente para aquelas apresentando
déficit cognitivo moderado. Produzido e idealizado pela Faculdade de Educação
da UnB (Universidade de Brasília), o aplicativo é composto por uma série de
jogos com diferentes contextualizações psicopedagógicas que não envolvem apenas
as crianças, mas também o educador.
Como
funciona: juntamente com um professor, a criança realiza 10 atividades
para montar e brincar, além de jogos virtuais relacionados ao tema de
ciências naturais.
É
bom porque: desenvolve habilidades didáticas, cognitivas e lúdicas de
crianças com necessidades especiais de aprendizado. Disponível para baixar
no computador
Aramumo
Criado por dois alunos do Instituto Tecnológico da
Aeronáutica, o jogo venceu desafio promovido pelo Instituto ABCD para auxiliar
na educação de jovens e crianças com problemas de dislexia e outros distúrbios
que afetam a aprendizagem.
Como funciona: O Aramumo se assemelha às
palavras cruzadas. Só que em vez de letras avulsas, o jogador deve utilizar
sílabas para formar palavras. Funciona assim: o jogador ouve uma série de
palavras e deve encaixar as sílabas que aparecem flutuando na tela dentro de
bolhas para formar palavras no tabuleiro virtual.
É bom porque: possui interface simples e
atraente, estimula o raciocínio e possibilita que os alunos ampliem o
vocabulário.
MagicKey
Destinada a pessoas com deficiência
física, uma Web Cam é ligada ao computador, adquirindo imagens da face do
utilizador transmitindo à aplicação desenvolvida. Esta aplicação determina o
local do monitor para onde o utilizador está virado e posiciona nesse local o
cursor do mouse. Quando utilizador fechar o olho a aplicação interpretará esse
comando como significando o click do mouse.
Aluna com deficiência visual, fazendo uma atividade em sala de aula. Autor: João Bittar
" Todos somos iguais e na realidade, as diferentes raças humanas se tornam algo superficial, já que todos nós viemos do mesmo lugar e possuímos um laço familiar com uma mesma mulher. A razão pela qual nos vemos diferentes uns aos outros deve-se a diferenças ambientais e a mudanças de nossa pele e cultura no decorrer dos anos... contudo, somos todos iguais!" (mother of us all.) - http://dsc.discovery.com/
A Educação é um
fenômeno próprio do ser humano. Isso implica no fato de que todos sem exceção,
devem ter acesso ao ambiente escolar. No Brasil, a
Educação é um direito assegurado a todos, sendo dever do Estado possibilitar o
ingresso na rede regular de ensino.
Em 1998 eram
aproximadamente 200 mil alunos com deficiência matriculados na educação básica. Em 2014 foram registrados mais de 900 mil alunos inclusos em classes comuns na
educação básica (desde a educação infantil até o ensino médio). Apesar dos
números mostrarem um aumento significativo de pessoas com deficiência (todos os
tipos de deficiências) matriculadas nas escolas da rede básica, ainda assim sabemos
que existem muitas pessoas nessas condições fora da escola, ou quando estão
matriculados, estão nas salas, mas não estão inclusos.
A inclusão
verdadeira é muito complexa e vai além de números somente. Os números animam,
mas a realidade quase sempre é outra. Nas salas as pessoas com deficiência não
tem o devido acompanhamento por diversos motivos, um deles é o despreparo dos professores
e a falta de adaptação adequada nas escolas, bem como a ausência de auxiliares nas
salas quando se faz necessário. Sabemos que o Governo tem feito melhorias e
avanços nesta área, mas ainda há muito a se fazer.
Encontramos um vídeo no site dominiopublico.gov.br,
que mostra alguns exemplos de crianças que foram inclusas verdadeiramente em
suas escolas. Editamos o vídeo porque era muito longo, mas você pode vê lo
completo no link abaixo.
Autoria: Aline Alves, Bruna Larissa, Carla Deysiane e Danielle Dias.